Imagine acordar todos os dias com menos força do que no dia anterior? Para quem convive com uma distrofia muscular, essa é uma realidade silenciosa e progressiva. Mais do que uma doença genética, é uma jornada de adaptação constante do corpo, da mente e da rotina. Entender o que são as distrofias musculares é dar voz a milhares de pessoas que enfrentam limitações físicas com coragem, resiliência e, acima de tudo, humanidade.
No Brasil, surgem por ano de 300 a 700 novos diagnósticos dessa condição rara. Em resposta a essa realidade, foi sancionada, em julho de 2024, a Lei Federal nº 14.927, que institui o Dia Nacional de Conscientização sobre as Distrofias Musculares.

Mais do que uma data simbólica, a lei representa um avanço na visibilidade dessas doenças raras e reforça a importância do diagnóstico precoce, do acesso à informação e da construção de políticas públicas que garantam cuidado integral e qualidade de vida para os pacientes.
As distrofias musculares mais comuns são a distrofia muscular de Duchenne e a de Becker, sendo a primeira a mais grave delas e a que vamos explicar melhor neste artigo.
Mas você sabe o que é a DMD?
A Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) é uma doença hereditária rara que afeta principalmente crianças do sexo masculino e provoca a degeneração progressiva dos músculos. Causada por uma mutação no gene responsável pela produção da proteína distrofina, essencial para proporcionar estabilidade da membrana do músculo, a DMD costuma se manifestar entre os 3 e 5 anos de idade.
Mas atenção:
. Meninas podem carregar o gene defeituoso, porém na maioria dos casos, não apresentam sintomas.
. Apesar de ser considerada uma doença hereditária, em 30% dos casos, a alteração genética acontece de forma espontânea na criança.
Os primeiros sinais de DMD incluem fraqueza muscular, dificuldade para caminhar e subir escadas, quedas frequentes, andar na ponta dos pés e aumento das panturrilhas. Com o tempo, a doença pode comprometer a respiração e o funcionamento do coração, exigindo acompanhamento médico contínuo e cuidados multidisciplinares.
Desafios que moldam rotinas e relações
Conviver com a DMD é enfrentar uma rotina com muitas adaptações. A perda progressiva da força muscular afeta desde tarefas simples, como subir escadas ou se levantar, até funções vitais, como respirar e se alimentar. Para muitas famílias, o diagnóstico vem acompanhado de dúvidas e uma nova dinâmica de cuidados. A autonomia vai sendo substituída por dependência, e o planejamento do futuro passa por mudanças em suas rotinas.

Avanços que inspiram: a ciência no combate à DMD
Nos últimos anos, a medicina tem dado passos importantes na busca por mais qualidade de vida para pessoas com Distrofia Muscular de Duchenne. Embora ainda não exista cura, os tratamentos evoluíram:
- Tratamentos que retardam a progressão: hoje, existem medicamentos que ajudam a preservar a força muscular por mais tempo. Eles atuam reduzindo inflamações, protegendo os músculos e retardando os efeitos da doença. Com acompanhamento médico constante, é possível manter a mobilidade e a autonomia por mais tempo.
- Terapias genéticas e moleculares: a ciência tem explorado formas de corrigir o funcionamento do gene afetado pela DMD. Essas terapias buscam estimular a produção de proteínas essenciais para os músculos, oferecendo uma nova perspectiva para o tratamento. Embora ainda estejam em fase de testes ou aprovação em alguns países, os resultados iniciais são animadores.
- Fisioterapia e suporte multidisciplinar: além dos medicamentos, o cuidado com a DMD envolve uma equipe completa: fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos e especialistas respiratórios. Juntos, eles ajudam a manter a qualidade de vida, a funcionalidade e o bem-estar emocional da pessoa e da família.
- Pesquisas promissoras: laboratórios e universidades ao redor do mundo estão investindo em estudos que podem transformar o futuro da DMD. Novas abordagens estão sendo testadas, como terapias combinadas, uso de células-tronco e tecnologias de edição genética. Cada avanço representa um passo a mais na direção de uma vida com mais possibilidades.
Cuidar é estar presente em cada etapa
Conviver com a distrofia muscular exige atenção constante, acolhimento e uma rede de apoio preparada para oferecer mais que tratamento: oferecer cuidado. No PASA, você conta com o Programa Meu Médico, as Clínicas Doutor PASA e uma rede credenciada pronta para acompanhar cada passo da sua jornada.
Estamos sempre ao seu lado! Seja no diagnóstico, no acompanhamento ou na orientação especializada, o PASA está aqui para garantir que você tenham acesso a profissionais capacitados e comprometidos com o bem-estar. Porque saúde é feita de vínculo, escuta e presença. É isso que nos move todos os dias.
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