Muitas vezes negligenciado, o cuidado com a saúde da pele vai muito além da estética, ele é essencial para o bom funcionamento do organismo como um todo. A pele é o maior órgão do corpo humano e atua como uma barreira protetora contra agentes externos, além de desempenhar funções importantes como regulação térmica e sensorial.
Alterações em sua aparência, textura ou sensibilidade podem ser os primeiros sinais do mau funcionamento interno do corpo, como problemas hormonais, doenças autoimunes ou infecções, tornando o cuidado dermatológico uma questão de saúde integral.

Entre os problemas mais comuns que afetam a pele estão os cravos e espinhas, frequentemente associados à acne, além de queimaduras, manchas, ressecamento, infecções e doenças inflamatórias. Esses quadros podem ter causas variadas, desde fatores genéticos e hormonais até hábitos de vida e exposição excessiva aos raios UV.
Entender os sinais que a pele emite é fundamental para prevenir complicações e promover bem-estar. A seguir, confira as informações mais importantes sobre a saúde da pele, com orientações sobre prevenção, diagnóstico e tratamento.
Condições dermatológicas que exigem atenção médica
Essas condições podem representar riscos à saúde e, muitas vezes, requerem diagnóstico e tratamento profissional.
Câncer de pele
O câncer de pele é o mais frequente no Brasil e ocorre quando as células da pele crescem sem controle, formando tumores que podem ser benignos ou malignos.
São fatores de risco para o surgimento do câncer de pele:
- Exposição a raios UV sem o uso de filtro solar, chapéu, óculos escuro
- Histórico familiar
- Exposição a máquinas de bronzeamento artificial
- Uso de medicamentos imunossupressores (fármacos que reduzem a atividade do sistema imunológico). Estes necessitam de cuidado redobrado.
É fundamental observar sinais como pintas, lesões ou manchas que mudam de forma, cor ou tamanho, além de feridas que não cicatrizam em até quatro semanas, ou que sangram e descamam. Ao notar qualquer alteração suspeita, procure um dermatologista.
Em casos de diagnósticos positivos, o tratamento mais comum é a realização de cirurgia de retirada do tumor. Porém, em casos mais avançados da doença, a radioterapia (uso da radiação para a eliminação de células cancerígenas) e outros tratamentos específicos com o objetivo de prevenção da metástase (disseminação do câncer de um local primário para outras partes do corpo) são os mais recomendados.
Queimaduras na pele
As queimaduras são lesões causadas por agentes térmicos, químicos, elétricos ou até mesmo pela radiação solar, e podem variar de leves a extremamente graves. Elas são classificadas em três graus, de acordo com a profundidade e extensão do dano à pele.
As queimaduras de primeiro grau afetam apenas a camada mais superficial da pele, causando vermelhidão, dor e leve inchaço. São comuns após exposição prolongada ao sol ou contato breve com superfícies quentes. O tratamento consiste em resfriar a área com água corrente fria por cerca de 15 minutos, evitar o uso de substâncias caseiras como pasta de dente ou manteiga, e aplicar pomadas hidratantes ou cicatrizantes indicadas por profissionais de saúde.
Já as queimaduras de segundo grau atingem camadas mais profundas da pele e provocam bolhas, dor intensa e inchaço. Nesses casos, além de resfriar a área, é importante não estourar as bolhas e proteger a região com gaze ou vaselina, buscando atendimento médico, especialmente se a área afetada for extensa ou estiver em regiões sensíveis como rosto, mãos ou genitais.
As queimaduras de terceiro grau são as mais graves, atingindo todas as camadas da pele e, em alguns casos, estruturas mais profundas como músculos e nervos. A pele pode apresentar coloração esbranquiçada, escurecida ou carbonizada, e a dor pode ser ausente devido à destruição das terminações nervosas. Esse tipo de queimadura exige atendimento médico imediato, pois há risco de infecção, desidratação e complicações sistêmicas.
Você sabia?
O Brasil desenvolveu um método de tratamento para queimadura de segundo e terceiro grau com uso de peles de tilápia. A maior quantidade de uma proteína chamada colágeno tipo 1, melhor resistência (similar à pele humana) e um grau adequado de umidade presentes na pele do peixe funcionam como um curativo e aceleram o processo de cicatrização.
Independentemente do grau, é fundamental evitar o uso de receitas caseiras e procurar orientação médica. A prevenção é sempre o melhor caminho: usar protetor solar, manusear líquidos quentes com cuidado, manter crianças longe do fogão e evitar o uso de equipamentos de bronzeamento artificial são atitudes simples que ajudam a evitar acidentes.
Condições estéticas e naturais da pele
Essas alterações não representam, em geral, riscos diretos à saúde, mas afetam a autoestima e a qualidade de vida, sendo foco de cuidados preventivos e estéticos.
Acne e espinha:
Costumeiramente usados como sinônimo, acne é o termo científico, enquanto espinha é usado popularmente para descrever lesões e inflamações na pele. Suas causas estão relacionadas fatores genéticos, exposição excessiva ao sol e alterações hormonais, que ocorrem especialmente na adolescência, gravidez e em períodos de tensão pré-menstrual (TPM).
Esses elementos geram uma produção excessiva de óleo na pele, acúmulo de sebo e células mortas, que por sua vez, obstruem os folículos capilares presentes na pele, acarretando inflamações cutâneas.
Dicas para prevenção e controle:

- Limpar a pele ao menos duas vezes ao dia (ao acordar e antes de dormir)
- Usar demaquilantes para remoção completa da maquiagem
- Optar por produtos específicos para o seu tipo de pele
- Evitar o uso de cosméticos que obstruem os poros
- Reduzir o consumo de alimentos inflamatórios, como açúcar, leite e frituras
Você sabia?
Apesar da crença popular, o consumo de amendoim e chocolate não está diretamente ligado ao surgimento de acne, mas o consumo desbalanceado de gorduras (o excesso ou a falta de equilíbrio entre tipos de gorduras) podem ser um fator para o surgimento dessas lesões na pele.
Infecções da pele
O envelhecimento da pele é um processo natural e inevitável, que reflete tanto fatores internos quanto externos. Ele pode ser classificado em dois tipos principais: o envelhecimento intrínseco, relacionado à genética e ao passar do tempo, e o envelhecimento extrínseco, causado por influências ambientais e hábitos de vida
Com o avanço da idade, a pele passa por diversas transformações: há uma redução na produção de colágeno e elastina, proteínas responsáveis pela firmeza e elasticidade, o que leva ao surgimento de rugas, flacidez e perda de volume. Além disso, a renovação celular se torna mais lenta e a pele torna-se mais fina, seca e suscetível a manchas.

Alguns hábitos podem acelerar esse processo como:
- exposição excessiva ao sol sem proteção;
- tabagismo;
- consumo frequente de álcool;
- má alimentação;
- estresse crônico;
- falta de hidratação adequada
Estes fatores favorecem o acúmulo de radicais livres, que danificam as células da pele e intensificam os sinais do tempo.
Para retardar os efeitos do envelhecimento cutâneo, é fundamental adotar uma rotina de cuidados que inclua o uso diário de protetor solar, hidratação adequada, limpeza suave, além de uma alimentação rica em antioxidantes, vitaminas e minerais.
Manter um estilo de vida saudável, com sono de qualidade, prática regular de exercícios físicos e controle do estresse, contribui não apenas para a saúde da pele, mas para o bem-estar geral.
Cuide da sua pele com quem entende do assunto
A saúde da pele merece atenção, seja para tratar condições mais graves como queimaduras e câncer de pele, ou para cuidar da aparência e autoestima. Cada tipo de pele tem suas particularidades, e contar com orientação profissional faz toda a diferença na hora de escolher os produtos, procedimentos e hábitos mais adequados.
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