Você já sentiu que o trabalho está drenando sua energia, roubando seu sono e afetando sua saúde mental? Essa sensação, cada vez mais comum entre profissionais de todas as áreas, tem nome: burnout. Mais do que um simples cansaço, o esgotamento profissional é uma condição reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como fenômeno ocupacional relacionado ao trabalho e já é considerado uma epidemia silenciosa nas empresas.

Em um mundo onde produtividade é cobrada a qualquer custo, falar sobre saúde no trabalho deixou de ser luxo e passou a ser uma questão de sobrevivência. O Brasil é o segundo país com mais casos de burnout no mundo, perdendo apenas para o Japão.
Em 2018, a jornalista Izabella Camargo foi manchete dos jornais após pedir licença médica para cuidar sua saúde mental, ser diagnosticada com burnout e ao retornar aos trabalhos, ser demitida pela emissora que fazia parte. O caso gerou grande repercussão e abriu espaço para um debate nacional sobre a importância da saúde mental no ambiente corporativo e a seriedade com que o tema deve ser tratado.

Além da jornalista, outras figuras públicas também revelaram ter enfrentado o mesmo diagnóstico. Os atores Lázaro Ramos e Sandra Bullock, assim como a cantora Rihanna, compartilharam suas experiências com o esgotamento mental. Em seus relatos, destacaram a perda de controle sobre a rotina, a dificuldade de lidar com emoções e o cansaço extremo. Rihanna chegou a ser internada devido à exaustão, revelando que, em determinado momento, não conseguia sequer atender a um telefonema sem cair em lágrimas.
Para além do burnout
Outras condições de saúde mental também têm sido associadas ao ambiente de trabalho:
Depressão
- Muitas vezes relacionada à falta de propósito, sobrecarga, assédio moral ou ambiente tóxico;
- Pode se manifestar como tristeza persistente, perda de interesse, fadiga, alterações no apetite e sono.
Síndrome do Pânico
- Pode ser agravada por ambientes de trabalho imprevisíveis ou altamente exigentes;
- Crises súbitas de medo intenso, acompanhadas de sintomas físicos como taquicardia, falta de ar e sensação de morte iminente.
Ansiedade Generalizada
- Pode ser desencadeada por pressão constante, prazos apertados, conflitos interpessoais ou insegurança no emprego;
- Sintomas incluem preocupação excessiva, insônia, irritabilidade, tensão muscular e dificuldade de concentração.
Estresse Ocupacional
- É uma resposta física e emocional a exigências excessivas ou incompatíveis com as capacidades do trabalhador;
- Pode levar a sintomas físicos como dores de cabeça, problemas gastrointestinais e queda da imunidade.

Em 2023, o Ministério da Saúde incluiu mais de 160 novas patologias na lista de doenças relacionadas ao trabalho, reforçando que cuidar da saúde mental e física no contexto profissional é uma questão urgente e coletiva.
Dicas práticas para proteger a saúde mental no trabalho
- Separe com clareza o tempo de trabalho e o tempo pessoal;
- Inclua pausas reais na sua rotina para levantar, respirar fundo e se alongar;
- Questione a cultura da produtividade sem limites (Trabalhar sem parar não é sinal de eficiência. É um caminho direto para o esgotamento).
E qual deve ser o papel das empresas e lideranças no cuidado dos seus funcionários?
A responsabilidade pelo cuidado com a saúde mental no trabalho não deve recair apenas sobre os indivíduos. As organizações e seus líderes têm um papel essencial nesse processo.

Criar um ambiente de trabalho saudável vai muito além de oferecer bons benefícios ou metas bem definidas. É preciso garantir que as pessoas se sintam ouvidas, respeitadas e acolhidas.
Espaços de escuta ativa, onde o colaborador possa se expressar sem medo de julgamento, são um ótimo ponto de partida. Mas não basta ouvir, é necessário agir. Políticas que incentivem a desconexão fora do expediente, como evitar mensagens e demandas fora do horário de trabalho, ajudam a preservar o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, algo essencial para o bem-estar.
Além disso, oferecer acesso a programas de apoio psicológico e preparar lideranças para identificar sinais de sofrimento emocional são medidas que mostram compromisso real com a saúde dos colaboradores. Em um cenário onde o trabalho pode facilmente ultrapassar os limites do corpo e da mente, construir ambientes mais humanos e atentos às necessidades emocionais deixou de ser um diferencial, virou uma urgência.
Você não está sozinho nessa jornada!
Cuidar da saúde mental no trabalho é um ato de coragem e responsabilidade. É reconhecer que o bem-estar não é um detalhe, mas sim a base para uma vida profissional mais equilibrada, produtiva e feliz. E ninguém precisa enfrentar isso sozinho.
Se você sente que precisa de apoio ou quer entender melhor como preservar sua saúde emocional no dia a dia, o PASA/AMS está aqui para ajudar. Nossos serviços oferecem suporte psicológico, telepsiquiatria e orientação especializada. Porque trabalhar com saúde é trabalhar com dignidade.
Vamos juntos transformar o ambiente de trabalho em um espaço mais humano, saudável e acolhedor. Sua saúde importa. E nós estamos ao seu lado.
Se você ainda não é PASA, junte-se a nós e tenha o melhor cuidado com o máximo de carinho! Entenda como.
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